Dr. Bruno Parentoni, Dr. Roberto Parentoni e Dr. Luca Parentoni no escritório Parentoni Advogados, boutique jurídica especializada em Direito Criminal e Direito Penal Econômico desde 1991. Ao fundo, a biblioteca jurídica do escritório, destacando a tradição e excelência em defesa penal. Escritório localizado no Edifício Itália, São Paulo, e no Complexo Brasil 21, Brasília.

Dr. Bruno Parentoni, Dr. Roberto Parentoni e Dr. Luca Parentoni | Parentoni Advogados

Na defesa penal, nem tudo se vê nos autos.
Muito do que sustenta um processo — ou impede que ele exista — acontece nos bastidores, antes da primeira petição e longe dos holofotes.

Aqui estão cinco estratégias silenciosas que fazem diferença na prática:


1. Escutar antes de agir
O erro mais comum é sair respondendo sem entender o cenário.
Ouvir o cliente com profundidade — e ler o que ainda não está no papel — é o primeiro ato de uma defesa lúcida.


2. Orientar antes da oitiva
Muita gente só procura ajuda depois de falar.
Mas quem recebe a orientação certa antes evita contradições, ruídos e autoincriminação.


3. Saber o que não dizer
O silêncio não é covardia. É cálculo.
Saber o que não deve ser dito — e quando — é uma forma de proteger a verdade dos atalhos do processo.


4. Escolher o tempo certo de peticionar
Há momentos em que antecipar uma medida ajuda.
Mas há outros em que o silêncio estratégico impõe respeito — e prepara o terreno para o pedido mais importante.


5. Interlocução técnica (sem ruído)
Nem toda defesa se faz em audiência.
Conversas técnicas, memoriais bem entregues e leitura precisa do cenário institucional fazem mais pela defesa do que longas sustentações vazias.


Essas estratégias não viram manchete.
Mas são elas que protegem a liberdade, a reputação e o direito de quem está no centro de um processo — ou na iminência de estar.

Roberto Parentoni

Roberto Parentoni

Dr. Roberto Parentoni é advogado criminalista desde 1991 e fundador do escritório Parentoni Advogados. Pós-graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie, é especialista em Direito Criminal e Processual Penal, com atuação destacada na justiça estadual, federal e nos Tribunais Superiores (STJ e STF). Ex-presidente do Instituto Brasileiro do Direito de Defesa (IBRADD) por duas gestões consecutivas, é também professor, autor de livros jurídicos e palestrante, participando de eventos e conferências em todo o Brasil.