Dr. Bruno Parentoni, Dr. Roberto Parentoni e Dr. Luca Parentoni no escritório Parentoni Advogados, boutique jurídica especializada em Direito Criminal e Direito Penal Econômico desde 1991. Ao fundo, a biblioteca jurídica do escritório, destacando a tradição e excelência em defesa penal. Escritório localizado no Edifício Itália, São Paulo, e no Complexo Brasil 21, Brasília.

Dr. Bruno Parentoni, Dr. Roberto Parentoni e Dr. Luca Parentoni | Parentoni Advogados

Entre Maquiavel e Sartre: o que a filosofia ensina à defesa penal

Quando estratégia, liberdade e poder se encontram no processo criminal


A defesa penal como estratégia

Maquiavel ensinou que a política não se faz apenas com virtudes, mas com estratégia e realismo.
Na advocacia criminal, a lógica é semelhante: não basta conhecer a lei, é preciso compreender o jogo em torno dela.

Um processo criminal de alta complexidade, que exige a atuação de um advogado criminalista experiente em São Paulo e Brasília, não se vence apenas no papel.
É na escolha da hora certa de agir, no cálculo de cada passo, que a defesa se fortalece.
Como em O Príncipe, a estratégia não é um detalhe — é a essência.


A defesa penal como responsabilidade sobre a liberdade

Sartre dizia que o homem está condenado a ser livre.
No tribunal, essa frase ganha peso real.
Cada cliente que chega ao escritório traz consigo não apenas um processo, mas a sua história, sua vida e a responsabilidade pela sua liberdade.

A defesa penal exige escolhas.
Cada decisão — um recurso, um pedido liminar, uma sustentação oral — pode abrir um caminho ou fechá-lo para sempre.
E essa responsabilidade não pode ser tomada de forma leviana.


A defesa penal como leitura da natureza humana

Schopenhauer lembrava que o mundo é, antes de tudo, uma representação.
No processo penal, isso se revela com clareza: não existem fatos crus, existem percepções, interpretações e leituras humanas.

Um julgamento em tribunais superiores — seja em São Paulo, seja em Brasília — não é feito apenas de provas.
É feito de pessoas: juízes, ministros, advogados, acusação.
A defesa estratégica entende essa realidade e age levando em conta não apenas o direito, mas também a natureza humana de quem decide.


A defesa penal como disputa de narrativas

Nietzsche afirmava: não há fatos, apenas interpretações.
Essa máxima ecoa em cada julgamento.
O que se coloca diante dos tribunais não é apenas um caso, mas uma narrativa — a acusação de um lado, a defesa do outro.

O papel do advogado criminalista é apresentar a versão que resiste.
Construir uma narrativa sólida, convincente e justa.
Mais do que rebater acusações, é disputar o sentido do que está em jogo.


A defesa penal diante do poder e das instituições

Foucault observava que o poder está em toda parte.
Nos tribunais, isso se traduz em ritos, pautas, bastidores e decisões que moldam o destino de quem está sendo julgado.

Compreender o funcionamento dessas instituições é parte essencial da defesa penal.
É por isso que estar presente em Brasília, onde o STF e o STJ decidem os rumos de tantos processos, não é uma formalidade: é estar no centro de onde o poder se exerce.


Conclusão

A advocacia criminal não é feita apenas de códigos e artigos de lei.
Ela é feita de estratégia (Maquiavel), responsabilidade pela liberdade (Sartre), leitura da natureza humana (Schopenhauer), disputa de narrativas (Nietzsche) e compreensão das instituições de poder (Foucault).

É nesse cruzamento entre filosofia e prática que a defesa penal estratégica se fortalece.
Porque, no fim, cada caso de alta complexidade exige não apenas técnica, mas visão.
É nesse ponto que a filosofia encontra a advocacia criminal: ambos lidam com destinos, escolhas e consequências.

E é essa visão que diferencia um escritório preparado para atuar nos fóruns de São Paulo, nos tribunais de todo o Brasil e, principalmente, nos bastidores do STF e do STJ em Brasília.


Roberto Parentoni

Roberto Parentoni

Dr. Roberto Parentoni é advogado criminalista desde 1991 e fundador do escritório Parentoni Advogados. Pós-graduado pela Faculdade de Direito da Universidade Mackenzie, é especialista em Direito Criminal e Processual Penal, com atuação destacada na justiça estadual, federal e nos Tribunais Superiores (STJ e STF). Ex-presidente do Instituto Brasileiro do Direito de Defesa (IBRADD) por duas gestões consecutivas, é também professor, autor de livros jurídicos e palestrante, participando de eventos e conferências em todo o Brasil.