Recebi uma intimação: e agora?

(Quando um papel simples pode mudar sua vida.)

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A cena é comum: alguém chega em casa ou no trabalho, recebe um documento oficial e sente um frio na espinha.
A pergunta vem na hora:
“Recebi uma intimação… e agora?”

Esse é um dos momentos mais delicados da vida de qualquer pessoa. Uma folha de papel pode mudar rotinas, trazer incertezas e abrir a porta para algo maior: uma investigação ou um processo criminal.

O que parece simples não é. E a forma como você reage a essa intimação pode definir todo o futuro do caso.

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O que significa receber uma intimação?

A intimação é o chamado formal da Justiça ou da Polícia para que você compareça a um ato processual ou investigativo.
Não significa automaticamente culpa, mas indica que há um procedimento em andamento.

Os motivos mais comuns:

• Ser ouvido como testemunha;

• Comparecer como investigado ou acusado;

• Ser comunicado sobre audiência ou diligência judicial;

• Prestar esclarecimentos em inquérito policial.

Em todos os casos, há algo em jogo. E ignorar ou reagir de forma precipitada pode trazer consequências graves.

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Tipos de intimação e seus riscos

Testemunha
Parece simples, mas até mesmo como testemunha você pode ser surpreendido por perguntas que envolvem responsabilidades.

Investigado
Aqui o cuidado deve ser máximo: qualquer palavra pode ser usada contra você. O silêncio é direito constitucional e, muitas vezes, é a estratégia correta.

Réu em processo
Significa que a denúncia já foi recebida e você está oficialmente respondendo a um processo criminal. Neste momento, cada passo deve ser acompanhado de perto por um advogado.

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Os erros mais comuns

• Ignorar a intimação acreditando que “não vai dar em nada”.

• Comparecer sozinho à delegacia ou audiência.

• Responder de improviso perguntas que exigem análise jurídica.

• Adiar a procura por defesa, esperando que “as coisas se resolvam sozinhas”.

Todos esses erros podem transformar uma dúvida em condenação.

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O que fazer ao receber uma intimação?

1. Leia com atenção → verifique quem está intimando (delegacia, juízo, MP) e para qual ato.

2. Procure imediatamente um advogado criminalista → não espere o prazo correr.

3. Não se precipite → cada palavra precisa ser planejada. O silêncio pode ser estratégia.

4. Prepare-se → a consulta criminal é o espaço para avaliar riscos e traçar a melhor linha de defesa.

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A consulta criminal como resposta imediata

Por trás de uma consulta há mais do que “responder uma dúvida”.
Ela envolve:
– Leitura detalhada do caso;
– Antecipação de riscos antes que o problema cresça;
– Construção de uma defesa preventiva, muitas vezes capaz de encerrar a questão já no inquérito.

Receber uma intimação não é o fim — é o início da estratégia.

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Conclusão

Uma intimação não é apenas um papel. É um chamado da Justiça que pode decidir o futuro de quem a recebe.

Se isso aconteceu com você ou com alguém próximo, não minimize.
Cada intimação merece atenção, sigilo e defesa sob medida.

Na advocacia criminal, agir cedo é o que separa improviso de estratégia, insegurança de confiança, liberdade de restrição.

Recebeu uma intimação? A resposta não está no susto, está na estratégia.